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O município de Getulina está oficialmente em alerta para uma possível epidemia de dengue, conforme resultado da última Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada no início de outubro.

A ADL é um levantamento que tem como objetivo medir o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, verificando a presença de larvas em residências e outros imóveis. O resultado obtido permite identificar áreas com maior risco de transmissão e direcionar as ações de prevenção e controle.

Classificação de risco

Segundo os critérios do Ministério da Saúde, os níveis de infestação são classificados da seguinte forma:

• Satisfatório: até 1% dos imóveis com presença de larvas;
• Alerta: entre 1% e 3,9%;
• Risco: 4% ou mais de imóveis com focos positivos.

Em Getulina, dos 340 imóveis visitados, quatro apresentaram amostras positivas para o mosquito, enquadrando o município na faixa de alerta, com 1,18%..

Bairros com registros positivos

Os focos foram encontrados nos bairros Vila Vivan, Jardim Taminato, Hilário Penachio e Jardim Acácio.
As amostras estavam em recipientes comuns nos quintais, como:

• Bebedouros de animais, que não estavam sendo limpos corretamente — apenas reabastecidos;
• Balde com água deixado debaixo do tanque;
• Depósito de água para reaproveitamento de chuva, armazenada de forma irregular;
• Lona plástica, que acumulava água parada.

Esses locais representam condições ideais para a proliferação do mosquito e podem contribuir para o aumento dos casos da doença, principalmente com o início do período chuvoso.

Atenção redobrada da população

A Prefeitura Municipal de Getulina, por meio do Departamento Municipal de Saúde, reforça a importância da colaboração de toda a comunidade.

A orientação é que os moradores realizem uma vistoria semanal em seus quintais e áreas externas, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água parada.

“A prevenção é a arma mais eficaz contra a dengue. Cada morador tem um papel fundamental no combate ao mosquito”, destacou a equipe de Vigilância em Saúde.

A mobilização de todos é essencial para evitar que a situação de alerta evolua para um cenário de risco.